Curtas do Sapo: Acesso, ingressos vendidos e policiamento reforçado

ACESSO - A entrada dos mandantes foi invertida e o acesso dos mogimirianos será pelo portão da rua Artur Candido de Almeida, próximo ao Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgotos). Já os palmeirenses serão ‘mandantes’ e entrarão pelo portão principal. A medida foi tomada por indicação da Polícia Militar. O clube afirmou que chegou a solicitar uma reunião com o comando da PM para que a entrada dos torcedores fosse dividida no portão principal.

LIMITES - Apenas 2,3 mil ingressos foram disponibilizados para o torcedor local. A torcida ficará na arquibancada atrás do gol e terá como limite o portão do camarote visitante. Na curva até o portão situado atrás de um dos bancos de reservas haverá um vazio de segurança. O espaço irá separar as duas torcidas. Os palmeirenses ficarão no tobogã e na arquibancada tradicional, que receberá um gradil ou um tapume para separar o acesso dos alviverdes às cadeiras cativas e cabines de imprensa. A entrada dos sócios-cativos acontecerá pelo portão que tradicionalmente recebe os veículos de transmissão. Basta apresentar a carteirinha e direcionar às cadeiras pela lateral do estádio, abaixo das arquibancadas. O acesso dos cativos pelo portão do Saae também será permitido.

VENDIDOS – A assessoria de imprensa do Mogi Mirim informou que dos 12 mil ingressos colocados à venda para a torcida do Palmeiras, mais de 4 mil foram vendidos até esta sexta-feira (8). Já dos quase 3 mil ingressos disponibilizados para o setor do Sapo, apenas 100 entradas foram comercializadas. Os ingressos ainda estão à venda, com a inteira ao custo de R$ 60 e a meia-entrada a R$ 30. A venda nas lojas Carrossel, autorizada Claro em Mogi Guaçu, Itapira e Amparo, mil ingressos (em cada unidade) apenas para palmeirenses foram vendidos e uma nova cota disponibilizada.

ADIADO - O Mogi Mirim conseguiu o adiamento da apreciação do processo que poderia resultar em perda de mando de campo do clube diante do Palmeiras. O julgamento agendado para segunda-feira, 4, foi adiado pelo TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) para segunda-feira, 11. O clube foi enquadrado por deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto e lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo. A pena prevista é de R$ 100 a R$ 100 mil e perda de até 10 mandos de campo. Objetos lançados por torcedores no pátio do estacionamento do clube e o arrombamento da porta do vestiário dos árbitros por parte de dirigentes do clube ocasionaram a citação.

PROCESSO - O TJD ainda acatou o pedido de adiamento do processo contra o presidente Luiz Henrique de Oliveira. O dirigente foi citado no artigo 243-F, por ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto. A pena prevista é de multa de R$ 100,00 a R$ 100.000,00 e suspensão pelo prazo de quinze a noventa dias. Os processos contra os volantes Bruninho e Gabriel Dias, expulsos contra a Ponte Preta também foram adiados. Na segunda-feira, o TJD apenas confirmou a multa de R$ 3 mil pelo atraso do clube no reinício da partida contra a Ponte Preta, no dia 23 de março.

POLICIAMENTO - O 26º Batalhão da Polícia Militar confirmou que 90 oficiais serão destacados para o esquema de segurança da partida entre Mogi Mirim e Palmeiras. O número é seis vezes maior que o normal, já que, em jogos comuns, cerca de 15 policiais são utilizados. O contingente local foi ampliado e será reforçado por viaturas da Força Tática e da Rocam (Rondas Ostensivas Com Auxílio de Motos). Elas serão responsáveis pelo monitoramento externo e prevenção de furtos, roubos e confrontos entre torcedores. Também haverá o reforço do Canil do 35º Batalhão de Campinas.